A banda Gojira fez história ao se tornar a primeira banda de metal a se apresentar em uma cerimônia de abertura olímpica. Durante a cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris 2024, eles sentiram a pressão de representar "toda a comunidade do metal" no palco mundial.
O Gojira se tornou a primeira banda de metal a participar de uma cerimônia de abertura olímpica, realizando uma performance poderosa de 'Ah, Ça Ira' durante as Olimpíadas de Paris 2024. A apresentação ocorreu na sexta-feira, 26 de julho, e contou com a colaboração da cantora de ópera experimental Marina Viotti. A canção, cujo título se traduz para 'Vai Dar Tudo Certo', foi popularizada durante a Revolução Francesa e fez parte da seção 'Liberté' da cerimônia, destacando a história de ação política e liberdade da França.
A banda se apresentou em um castelo, cercada por fogo e rajadas de serpentinas vermelhas simbolizando sangue, criando uma atmosfera intensa e visualmente impactante. Esta apresentação histórica foi uma homenagem a Les Misérables e ocorreu logo após uma representação de Marie Antoinette decapitada cantando.
Em entrevista ao New York Times, o vocalista Joe Duplantier revelou que a banda sentiu uma grande responsabilidade em representar o gênero metal e seus seguidores diante de uma das maiores audiências televisivas do mundo. Duplantier destacou que queria que a performance fosse uma fonte de orgulho para "toda a comunidade do metal no palco mundial", especialmente considerando o contexto revolucionário da canção. "Foi uma era muito sangrenta da história francesa," comentou. "Então foi muito metal."
Após o show, a banda compartilhou em suas redes sociais: "Paris!!! Une expérience inoubliable! (Uma experiência inesquecível!) Uma experiência única na vida. Obrigado, Paris, você estava incrível vista de lá de cima!"
A cerimônia, que gerou opiniões divididas, também contou com apresentações de Lady Gaga, que interpretou o clássico de cabaré ‘Mon Truc En Plumes’, e Celine Dion, que encerrou o evento com uma tocante versão de ‘L’Hymne A L’Amour’, de Edith Piaf.
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