Na madrugada desta sexta-feira (19), o mundo foi surpreendido pelo que pode ser o maior apagão cibernético da história, impactando companhias aéreas, instituições bancárias e emissoras de TV em escala global. A Microsoft foi um dos principais alvos, com seu sistema Windows travando e gerando um caos mundial. No Brasil, a companhia aérea Azul e o Supremo Tribunal Federal (STF) enfrentaram problemas, enquanto o governo federal tenta mapear os prejuízos causados aos consumidores. Nos Estados Unidos, o serviço de emergência 911 foi interrompido, destacando a gravidade da situação. A falha foi atribuída a uma atualização do software Falcon, da CrowdStrike, que já trabalha para solucionar o problema.
Na madrugada desta sexta-feira (19), um apagão cibernético sem precedentes afetou diversas operações em escala global, incluindo companhias aéreas, instituições bancárias e emissoras de TV. A Microsoft foi duramente atingida, com seu sistema Windows travando e gerando um verdadeiro caos mundial.
No Brasil, o governo federal está avaliando os prejuízos causados aos consumidores, enquanto o Ministério da Justiça cobra esclarecimentos da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e da federação de bancos sobre os impactos da pane global. Embora os aeroportos brasileiros não tenham sido diretamente afetados, conforme afirmou o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, a Azul informou que alguns voos podem sofrer atrasos devido à intermitência nos sistemas de gestão de reservas. A companhia aérea recomenda que os passageiros cheguem mais cedo aos aeroportos e se dirijam ao balcão de atendimento para evitar transtornos.
A origem do problema foi atribuída a uma falha na atualização do software Falcon, operado pela CrowdStrike, uma empresa de segurança cibernética com sede no Texas, EUA. Em comunicado, a CrowdStrike afirmou que a falha não está relacionada a um ciberataque, mas sim a questões técnicas internas. O CEO da empresa, George Kurtz, informou que a situação já está sendo resolvida e aconselhou os clientes a manterem seus sistemas atualizados.
Impactos do Apagão
O apagão teve repercussões significativas em vários países. Decolagens foram suspensas em aeroportos na Austrália, Reino Unido, Alemanha e Estados Unidos. Nos EUA, o serviço de emergência 911 foi interrompido, gerando sérias preocupações. A Sky News enfrentou problemas técnicos durante transmissões ao vivo e saiu do ar em alguns momentos. A BBC e a Associated Press também relataram interrupções em suas operações.
No Reino Unido, o serviço de trens foi afetado, enquanto no Alasca, as autoridades locais informaram que os serviços de emergência foram prejudicados devido à falha nos call centers.
Impacto nas Ações e no Mercado
As ações da CrowdStrike caíram aproximadamente 18% antes da abertura da bolsa de Nova York, refletindo o impacto da crise. A Microsoft também sofreu uma queda no valor de suas ações, embora em menor escala, devido aos problemas no serviço.
Softwares corporativos da Microsoft, como PowerBI, OneDrive, Windows 365 e Microsoft Teams, apresentaram instabilidade. A empresa afirmou que está trabalhando para restaurar o pleno funcionamento de seus serviços online.
Este apagão cibernético global revelou a fragilidade das infraestruturas digitais e a crescente dependência de sistemas interconectados. A resposta rápida das empresas afetadas e a comunicação transparente com os clientes foram cruciais para mitigar os danos e restaurar a confiança nas operações cibernéticas. Este evento serve como um alerta para a necessidade de reforçar as medidas de segurança e aprimorar as estratégias de recuperação em crises cibernéticas.
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